A escalada tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciada com o objetivo de brecar importações, estremeceu o mundo. De acordo com Gustavo Werneck, presidente da Gerdau, a maior siderúrgica do Brasil, a política pode afetar cadeias produtivas globalizadas, mas defende que não há mocinhos e bandidos no jogo do comércio mundial.
Para ele, a China, que hoje reclama do protecionismo americano, faz uso de concorrência predatória — e cita como exemplo o que ocorre hoje no mercado brasileiro.
Nos últimos anos, a fatia do aço importado do dragão asiático saltou de 10% para 25% do mercado interno nacional. O sistema de cotas e tarifas adotado pelo governo em 2024 não impediu a invasão, e Werneck cobra medidas mais duras.
“A concorrência desleal vem do próprio Estado chinês”, afirma ele. Werneck adverte que, se a questão não for resolvida, a Gerdau investirá em outros países, como os próprios Estados Unidos, que sobretaxaram em 25% o aço importado e onde o grupo já tem usinas.
Leia a entrevista às #PáginasAmarelas no link dos stories.
Foto: Agência o Globo
#economia #empresa #china #estadosunidos
Via: @vejamais


Nenhum comentário:
Postar um comentário