Em Curitiba, um professor tem se destacado por desenvolver um método de ensino voltado especialmente para pessoas no Espectro Autista. A proposta inovadora utiliza a arte como ferramenta pedagógica, promovendo o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos alunos. A abordagem personalizada permite que cada estudante avance no próprio ritmo, respeitando suas singularidades e promovendo maior inclusão no ambiente educacional.
Criado pelo professor e arte-educador Nilson Sampaio - @oprofessorsampaio, o modelo se baseia em três pilares simples, mas poderosos: paciência, amor e empatia. Longe de fórmulas rígidas, a metodologia aposta na construção de vínculos afetivos como ferramenta para promover o aprendizado e a inclusão.
O projeto nasceu da observação prática em sala de aula e do desejo de transformar a experiência de aprendizagem para estudantes neurodivergentes. Com o uso de técnicas como desenho, pintura e colagem, o professor adapta os conteúdos tradicionais para linguagens mais visuais e sensoriais, facilitando a compreensão e despertando o interesse dos alunos. Além disso, o método tem gerado bons resultados na melhoria da comunicação e interação social.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 100 crianças no mundo está no espectro do autismo. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que cerca de 2 milhões de pessoas são autistas — número que pode ser ainda maior, já que muitos casos não são oficialmente diagnosticados. Esses dados evidenciam a importância de iniciativas pedagógicas que respeitem a diversidade neurológica.
A proposta do educador curitibano reforça a urgência de políticas públicas voltadas para a educação inclusiva, com formação adequada para professores e metodologias que contemplem os diferentes perfis de aprendizagem. Projetos como esse não apenas ampliam o acesso ao conhecimento, mas também contribuem para uma sociedade mais justa e acolhedora para todos.
Via: @busaocuritiba
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